Você já conhece as diferenças entre o Minha Casa Minha Vida e Casa Verde e Amarela? O programa passou por mudanças importantes em suas regras e agora atende a ainda mais pessoas. Confira aqui as principais novidades!
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Diferenças entre o Minha Casa Minha Vida e Casa Verde e Amarela
Em fevereiro de 2023, com a volta de Lula (PT) à presidência do país, o programa Casa Verde e Amarela (CVA) voltou a se chamar Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
Mesmo assim, o programa ainda manteve sua essência de facilitar o acesso da população mais pobre a moradias e conjuntos habitacionais populares.
Mas isso não quer dizer que ele continua o mesmo. O novo MCMV chega com novas regras que o diferencia bastante do antecessor, incluindo uma nova faixa de renda e valores atualizados.
O que muda com a volta do Minha Casa, Minha Vida?
Com a sua volta, a novidade mais marcante é a priorização das famílias mais vulneráveis. O programa volta a concentrar os esforços para subsidiar a compra de imóveis para pessoas de renda baixa, o que não aconteceu com o Casa Verde e Amarela.
Isso é possível com a implementação da Faixa 1, que acolhe famílias cuja renda familiar mensal bruta é de até R$2.640,00. Segundo o governo, uma parte generosa das unidades financiadas e subsidiadas deve ser destinada a essas pessoas (até 50% do total).
Automaticamente, a nova Faixa 1 do programa tem caráter ampliativo. A modalidade, que antes era limitada a famílias com renda de até R$1.800,00, agora inclui um monte de pessoas que antes não tinham acesso ao benefício.
Principais diferenças entre o Minha Casa Minha Vida e Casa Verde e Amarela
Confira abaixo uma lista com algumas das principais diferenças entre o novo MCMV e o CVA:
- Público-alvo: embora os programas sejam muito similares, o novo MCMV prevê uma cobertura que vai desde famílias com renda bruta mensal de R$2.640,00 até R$8 mil;
- Tipos de imóveis: no MCMV, além dos imóveis novos (única categoria de financiamento do CVA), também é possível financiar a compra de imóveis usados e na planta.
Além disso, o programa limita as linhas de crédito nos seguintes formatos:
- Até R$170.000,00: para unidades em áreas urbanas e locação social com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial ou do Fundo de Desenvolvimento Social;
- Até R$75.000,00: para unidades em áreas rurais, usando recursos da União;
- Até R$45.000,00: voltado à melhoria habitacional, também com recursos da União.
Quem pode participar?
Segundo o Ministério das Cidades, o novo Minha Casa, Minha Vida está disponível para famílias em áreas urbanas com renda bruta de até R$8 mil por mês. No caso de famílias em zonas rurais, o limite de renda é de R$96 mil por ano.
No caso de pessoas na Faixa 1, o cadastro é feito através da prefeitura usando a inscrição no Cadastro Único.
Além da divulgação, a prefeitura será a responsável por orientar todas as pessoas que tiverem interesse no programa e todo o processo é gratuito.
Faixas de renda para participar
Para participar do MCMV, o grupo familiar deve se encaixar em um dos grupos abaixo, lembrando que nas áreas urbanas o cálculo é mensal, enquanto na rural o cálculo é anual:
FAIXA | ÁREA URBANA | ÁREA RURAL |
1 | Até R$2.640,00 | Até R$31.680,00 |
2 | Entre R$2.640,01 e R$4.400 | Entre R$ 31.680,01 e R$ 52.800 |
3 | De R$ 4.400,01 até R$ 8.000 | De R$ 52.800,01 até R$ 96.000 |
Além disso, o participante deve ficar de olho em outros requisitos, encontrados na página oficial do programa.